Cláudia Araújo
PeixeFauna
Nome Real : Cláudia Araújo Localização : Ponte de Lima Mensagens : 1686 Data de inscrição : 10/04/2008 Gostos : 114
| Assunto: Glossário Aquariofilia -- Plantas Ter 07 Dez 2010, 17:37 | |
| A
Ácida A água (ou solução) com valor de pH de 1 a 7 é ácida
Ácidos carbónicos H2CO3. o,7% de dióxido de carbono (CO2) dissolvido na água (H2O) entra, juntamente com a água, na liga química que dá os ácidos carbónicos. Os ácidos carbónicos ligam-se com o cálcio e o magnésio, transformando-se em carbonatos e bicarbonatos (carbonatos de hidrogénio), os sais que constituem a dureza da água.
Adubação com CO2 Introdução de CO2 (dióxido de carbono) em aquários com plantas, para lhes permitir um crescimento viçoso e evitar que retirem o CO2 da dureza da água (descalcificação endógena). Os melhores aparelhos de adubação com CO2 são garrafas comprimidas com dispositivos reguladores - difusores de CO2. para usos mais limitados, é suficiente a montagem de um sistema biológico, que produz CO2 resultante de processo de fermentação, utilizando leveduras.
Adubo de longa duração Solo enriquecido em ferro e outros nutrientes. Ao montar o aquário, este é colocado sob o substrato (areão, areia, etc.), estando disponível para as raízes das plantas. Este adubo de longa duração, normalmente denomina-se Substrato fértil.
Adubo líquido Adubo completo sob a forma líquida, adicionado ao aquário após cada mudança parcial de água, para repor nutrientes.
Agentes endurecedores Os sais dos metais alcalino-terrosos funcionam no aquário como agentes endurecedores, isto é, da sua quantidade depende o grau de dureza da água
Albumina Ver Proteínas
Alcalina A água ou solução com um pH entre 7 e 14 é alcalina, também designada por básica.
Alcalinos Em ligação com ácidos, os metais alcalinos potássio, sódio, rubídio e césio formam, sais como os metais alcalino-terrosos. Esses sais dissolvidos tornam a água alcalina.
Alcalino-terrosos São os metais alcalino-terrosos cálcio, magnésio, bário, estrôncio e os seus sais minerais. O cálcio e o magnésio são os mais importantes na manutenção do aquário. A sua ligação com os ácidos carbónicos fornece os sais que formam a dureza carbónica. A sua ligação com outros ácidos, principalmente o ácido sulfúrico, fornece os sais que formam a dureza não-carbónica (sulfatos). Os sais alcalino-terrosos dissolvidos na água decompõem-se em iões. A soma dos alcalino-terrosos constitui a dureza total.
Algas Plantas aquáticas inferiores, sem influorescência, de constituição muito simples e em parte unicelulares. Agarram-se a substratos, decorações e plantas ou ficam em suspensão na água. Em aquários de água doce aparecem algas castanhas (unicelulares), algas vermelhas (pluricelulares), algas verdes (uni ou pluricelulares) e algas azuis ( não são algas verdadeiramente mas sim aparentadas com bactérias). Causas e soluções: Ver Algas e agora? e Diz-me que algas tens, dir-te-ei o que fazer Importante: produtos químicos de combate às algas podem provocar danos sérios em muitas plantas, causando inclusivamente a morte das mais sensíveis.
Amoníaco (NH3) Liga venenosa que contém azoto, originada pela acumulação bacteriana de substâncias albuminóides, por exemplo, detritos alimentares, fezes e urina dos peixes. Só aparece na água alcalina, nas águas ácidas dá-se o aparecimento da amónia
Amónia (NH4) Liga quase inofensiva, que contêm azoto que aparece na água ácida devido à acumulação de substâncias albuminóides. Na água alcalina transforma-se em amoníaco, que é venenoso. A amónia é o adubo azotado mais importante para as plantas aquáticas.
Androceu Órgãos sexuais masculinos das plantas. São formados por filetes e anteras, que contêm os grãos de pólen com as células sexuais masculinas.
Assimilação "Adaptação". Em termos botânicos, refere-se à transformação de uma substância estranha numa substância assimilada. Na assimilação de dióxido de carbono (na fotossíntese), os açúcares e os amidos assimilados são criados à partir do dióxido da carbono do ar e da água. Neste processo liberta-se oxigénio. Os produtos assimilados servem para a alimentação das plantas: nos processos de troca de substâncias (por exemplo, a respiração) gasta-se uma parte. São parcialmente transformados em celulose pelo crescimento das plantas, uma fibra a partir da qual se constrói o corpo das plantas. Os produtos assimilados que não são utilizados, são armazenados em órgãos de reserva (bolbo, rizoma, etc.) para utilização em caso de necessidade.
Azoto (N2) Gás incolor, inodoro e insípido, principal componente (78%) do ar atmosférico. Existe no aquário em diversas combinações, orgânicas e inorgânicas, que se desenvolvem durante a decomposição bacteriana e a utilização das proteínas (albuminas). As proteínas entram na água através dos alimentos e decomposição de plantas e peixes mortos; as outras substâncias azotadas através das fezes e urina dos peixes. São todas decompostas pela actuação conjunta de vários tipos de bactérias que , em várias fases, as transformam primeiro em amoníaco/amónia e depois em nitritos e nitratos. Poderão encontrar a designação brasileira "Nitrogénio".
B
Bactérias Seres unicelulares microscópicos. A sua estrutura celular distingue-se bem da das algas e plantas superiores e animais. As bactérias não têm um verdadeiro núcleo celular. Algumas espécies de bactérias provocam doenças nos peixes e nas plantas. No entanto, outras são benéficas e muito importantes no aquário, responsáveis pela transformação de substâncias azotadas em nitratos, para cada etapa desta transformação existe uma bactéria responsável.
Bases Substâncias que tornam a água alcalina ou básica. Se a água conter mais ácidos do que bases é ácida, se contiver mais bases do que ácidos é alcalina.
Bolbos Órgão de reserva para as substâncias assimiladas (assimilação). Em algumas plantas, além da constituição de raiz, compreendem também certas partes do caule, subterrâneas ou aéreas (por exemplo, o bolbo do género Aponogeton). É possível a multiplicação vegetativa, através da formação de mais bolbos.
C
Carpelos Órgãos sexuais femininos das plantas. Formam o gineceu, onde se desenvolvem as células femininas.
Caule principal Pode ser erecto (plantas caulescentes) ou prostrado (plantas acaules). Suporta as folhas e ramifica-se à partir dos nós.
Clorofilas Substância verde das plantas, sem a qual a fotossíntese não seria possível. Nas plantas superiores, a cor verde é formada é formada através de uma mistura de clorofila azul-esverdeada e clorofila amarela-esverdeada. As clorofilas encontram-se nos chamados cloroplastos das células das plantas, onde se dá o processo da fotossíntese. As clorofilas retiram da luz a energia que precisam para pôr em prática o processo da fotossíntese. Através das colorações vermelha e castanha das folhas, as clorofilas sobrepõem-se, dando aos olhos humanos a impressão de que se transformaram. É assim que a coloração vermelha, aparece em algumas plantas, por exemplo na Rotala macranda. Este tipo de plantas necessita de muita luz, pois a coloração vermelha ensombreia as clorofilas.
Condutância eléctrica Medida do conteúdo total de sal, isto é, da quantidade de sais dissolvidos na água. Os sais dissolvem-se na água sob a acumulação de iões carregados de electricidade. Estes conduzem a corrente eléctrica. Quanto mais iões existirem na água, mais corrente é conduzida. A água quimicamente pura não conduz qualquer corrente. Como cerca de 80% dos iões existentes na água têm origem nos sais dissolvidos dos agentes endurecedores, em aquariofilia toma-se o valor da condutância eléctrica como medida da dureza total. Esta suposição é errada, tomando um valor não muito exacto, pois abrange todos os iões e não apenas os agentes endurecedores, mas é suficiente para determinar a qualidade da água, em termos de aquariofilia.
Cones vegetativos Também designados como pontos vegetativos. São as zonas de crescimento da planta, e estão situados na extremidade do caule e nas axilas das folhas. São compostos por tecidos vivos (meristema), onde as células se dividem a grande velocidade, tornando possível o crescimento e ramificação da planta.
Corte Separação em duas ou mais partes dos cones vegetativos das plantas acaules para reprodução vegetativa. Em seguida deve reduzir-se o número de folhas, pois após o corte, a planta não consegue alimentar todas as folhas.
D
Descalcificação endógena Se houver carência de dióxido de carbono (CO2) na água (carência de nutrientes), as plantas podem retirar CO2 dos elementos constituintes da dureza carbónica. Em seguida, decompõem-se os carbonatos de hidrogénio em CO2 e monocarbonatos. Deste processo, resulta um aumento do pH e de carbonatos, em grande parte insolúveis, que se depositam, formando camadas ásperas nas folhas e substratos. Muitas plantas, especialmente as valisnérias, podem ainda destruir os carbonatos e assimilar assim o CO2, fazendo com que a água se torna ainda mais alcalina. A descalcificação endógena pode fazer com que a água se torne 10 a 100 vezes mais alcalina. No escuro, quando a fotossíntese não é possível, este processo inverte-se. Formam-se novamente carbonatos e carbonatos de hidrogénio e o valor do pH baixa. As oscilações no pH resultantes, e a possível subida do pH acima de 9, prejudicam os peixes e podem levar à morte. A solução consiste na adubação com CO2: se as plantas tiverem à sua disposição suficiente CO2 dissolvido na água, a dureza carbónica e o pH mantêm-se então estáveis.
Dessalinização da água Processo para retirar os sais dissolvidos da água. Através da troca de iões ou da osmose de conversão
Dióxido de carbono (CO2) Gás incolor, inodoro e insípido, que constitui cerca de 0,03% do ar atmosférico. É originado pela respiração dos animais e plantas e por todos os processos de queima. É a substância nutritiva mais importante das plantas, sendo utilizado na fotossíntese. O CO2 dissolve-se na água e pode ser expulso através de fortes movimentos da água. Uma certa quantidade de CO2 é necessária para evitar que os agentes endurecedores , dissolvidos, percam o poder de dissolução. Essa quantidade depende da dureza da água. Os aquários com muitas plantas devem ser adubados com CO2, caso contrário as plantas retiram o CO2 de que necessitam os "agentes endurecedores" -- descalcificação endógena.
Doença das cryptocoryne Também designada apodrecimento das cryptocoryne. As folhas ficam esburacadas e de aspecto vítreo, seguindo a destruição da planta e/ou de todos os exemplares do aquário. A causa não é bem conhecida, talvez excesso de adubação por nitratos. Grandes alterações no aquário, troca de lâmpadas ou significativas mudanças de água parecem desencadear a doença. É necessário manter um meio equilibrado e a água limpa. Não confundir com a perda natural de folhas pelas cryptocoryne, em fase de adaptação, após transplantação.
Dureza carbónica (DC ou a sigla inglesa Kh) A dureza carbónica é a parte da dureza total causada pelos sais alcalino-terrosos dos ácidos carbónicos. A ligação dos alcalino-terrosos com os ácidos carbónicos é designada por carbonatos de hidrogénio (bicarbonatos) e monocarbonatos. Os carbonatos de hidrogénio são facilmente solúveis em água, os carbonatos são quase nada. O valor da dureza carbónica depende também da quantidade de carbonatos de hidrogénio dissolvidos. Como estes, com a fervura, se transformam em carbonatos e dióxido de carbono, deixando de se poder medir, a dureza carbónica também é designada por "dureza temporária". Valores altos de dureza carbónica influenciam mais o crescimento das plantas do que a não carbónica. As plantas podem dissolver alguns carbonatos e aproveitá-los para a fotossíntese (descalcificação endógena). Em aquariofilia, a dureza carbónica é dada em graus de dureza (ºDC), mas a designação "capacidade ácida" ou "capacidade tampão", medida em mmol/l está-se a tornar cada vez mais vulgar.
Dureza da água ou Dureza Total (DT ou a sigla inglesa Gh) A água que contém muitos sais de cálcio e de magnésio é designada por dura; a água com poucos é designada por mole. A dureza da água é medida em graus de dureza. A dureza total é a soma da dureza carbónica e da dureza não-carbónica. Em raros casos, a medida da dureza carbónica pode dar valores superiores a da dureza total. Nesse caso, existem na água, grandes quantidades de iões de metais alcalinos que, na realidade, não afectam a dureza total da água, mas que são abrangidos na medição da dureza carbónica. Nesse caso, considera-se o valor da dureza carbónica como sendo o da dureza total. Em aquariofilia, a dureza total mede-se em graus (ºDT).
Dureza não-carbónica A parte da dureza total que não é causada pelos sais alcalino-terrosos do ácido carbónico, mas sim pelos sais alcalino-terrosos de outros sais, especialmente sulfatos. A dureza não-carbónica não desaparece com a fervura, sendo assim, designada por "dureza permanente".
E
Elementos vestigiários Certos elementos químicos como o ferro, cobre, zinco e o manganês, sem os quais os organismos não podem sobreviver, mas que só são necessários em quantidades muito reduzidas. Podem na literatura, encontrar a designação brasileira "Elementos traço".
Emersas Plantas ou partes de plantas que se encontram acima da superfície da água.
Entrenó Segmento do caule da plantaentre dois nós
Equilíbrio gasoso Nas trocas gasosas entre a água e o ar há, para cada gás, um valor de equilíbrio. Se houver muito pouco gás dissolvido, este introduz-se na água através do ar; se houver demasiado, escapa para o ar. Por exemplo, o valor equilibrado de oxigénio (O2) é de cerca de 9mg/l
Estaca Segmento de uma planta caulescente que cria raízes depois de ser plantado e daí resulta novas plantas.
Estigma Órgão da planta onde adere o pólen
Estolhos Ramificações laterais rastejantes de uma planta, que se estendem pelo solo e onde se desenvolvem novos rebentos
F
Ferro O mais importante dos elementos vestigiários. A falta de ferro causa clorose (as folhas tornam-se amarelas e com aspecto vítreo)
Flor Parte da planta que contém os órgãos sexuais de reprodução. Sendo estes o androceu (masculino) e o gineceu (feminino), responsáveis pela reprodução da planta através de sementes (reprodução sexuada). As pétalas grandes e coloridas atraem os insectos polinizadores. Na polinização através do vento, as pétalas são pequenas ou não existem.
Folha Órgão da planta em que se processa a fotossíntese. Dividida em limbo, pecíolo e bainha (zona de transição entre os primeiros). Na face superior, o limbo possui tecidos de assimilação nos quais se encontram os cloroplastos. Estes contêm a clorofila, que é necessária para a fotossíntese e é responsável pela coloração verde das folhas. Além disso, a folha possui um sistema respiratório para as trocas gasosas e a movimentação da água, assim como um sistema de transporte, pelos quais as substâncias (açúcares e amidos), produtos finais da fotossíntese, são levadas para os órgão de reserva da planta.
Fotossíntese Processo pelo qual se formam os hidratos de carbono (açúcar e amido) à partir do dióxido de carbono e da água, através da utilização de energia fornecida pela luz, nas clorofilas das plantas verdes (assimilação). Neste processo resulta a libertação de oxigénio (O2)
G
Grau de acidez Exprime-se através do valor de pH. Água com um valor de pH inferior a 7 é ácida, acima de 7 é alcalina ou básica. Mede-se o valor de pH com um aparelho eléctrico ou utilizando um teste colorimétrico por gotas, à venda nas casas comerciais da especialidade.
H
Hibernação da planta Pausa vegetativa em momentos de necessidade, que se repetem anualmente durante a estação seca. As plantas do género Aponogeton necessitam de hibernar também em aquário. A planta perde as folhas e, passado alguns meses, rebenta novamente.
Hidratos de carbono Constituintes principais dos organismos vegetais. São ligas de carbono orgânicas fabricadas pelas plantas durante a fotossíntese, a partir do dióxido de carbono e da água, por exemplo, açúcar e amido (nutrientes e materiais de reserva), celulose (para a constituição da planta).
I
Iões Os sais dissolvidos na água transformam-se em iões, isto é, em partículas com uma carga eléctrica positiva ou negativa. A quantidade de iões dissolvidos na água determina o conteúdo total de sais, que é dado em condutância eléctrica.
L
M
N
Nitrato (NO3) Componente azotado, venenoso apenas à partir de certas quantidades, resultante da formação de proteínas (albumina) nos filtros do aquário. Pode ser utilizado como adubo por algumas plantas. Uma concentração alta de nitratos causa o aparecimento de algas, podendo ser reduzida através de trocas parciais de água regulares.
Nitrito (NO2) Substância azotada altamente venenosa, originada pela transformação bacteriana de amónia em nitrato. Filtros bem cuidados em água rica de oxigénio limpam os nitritos rapidamente, ainda antes de poderem prejudicar os peixes. Em ambientes pobres em oxigénio, os filtros trabalham com demasiada lentidão, causando envenenamento por nitritos.
Nitrogénio Designação brasileira para o Azoto
Nó Também designado por nodium, é a parte do caule ligeiramente mais grossa, onde se inserem as folhas.
O
Osmose de conversão Processo pelo qual se retiram todos os elementos que dão origem a sais. Os aparelhos que realizam a osmose de conversão ligam-se à canalização da água. Com a ajuda da pressão, a água passa através de membranas apropriadas, que deixa passar os pequenos iões da água, mas que retém os grandes iões dos sais dos agentes endurecedores. Os vírus, fungos e pesticidas também são em parte eliminados.
Ovário da planta Dilatação em forma de saco na base dos carpelos que contém um ou mais óvulos. Após a fecundação, o óvulo transforma-se em fruto.
Oxigénio (O2) Gás incolor, inodoro e insípido; é o elemento químico componente (21%) do ar atmosférico. Vital para a respiração de todos os organismos. O oxigénio dissolve-se na água, melhor na fria do que na quente. É necessário em quantidades suficientes no aquário para a saúde dos peixes e para uma rápida decomposição dos detritos orgânicos, através das bactérias decompositoras.
P
Permuta de iões Os sais existentes na água em forma de iões, isto é, sob a forma de partículas carregadas de electricidade. Os "permutadores de iões" são resinas artificiais com uma carga eléctrica fraca, que capturam os sais-iões dissolvidos na água, resultando água quimicamente pura. Os sistemas de permuta de iões, podem ser adquiridos em casas da especialidade, e existem os que retiram todos os iões dissolvidos na água e outros que só retiram parte.
pH (valor de) Unidade de medida da relação de substâncias reagentes ácidas e alcalinas (básicas) existentes na água ou noutra solução. Se existirem ácidos e bases na mesma proporção, a água é neutra (pH 7). Se houver mais ácidos do que bases, a água é ácida (pH abaixo de 7); se existirem mais bases do que ácidos, é alcalina (pH acima de 7). A água é tanto mais ácida ou alcalina conforme o valor de pH se afasta de 7.
Planta caulescente Planta com um caule erecto ou ascendente. O caule é visível entre as folhas
Planta solitária Planta grande e vistosa, normalmente uma planta de roseta, plantada em local de destaque para atrair a atenção
Plantas adventícias Plantas novas com raiz que brotam de uma planta-mãe; por exemplo, no feto de java (Microsorium pteropus) na orla da folha.
Poda Técnica usada para diminuir o tamanho das plantas que cresceram demasiado, isto é, o corte de plantas caulescentes que se tornam mais volumosas, ou o retirar das folhas exteriores e o corte das extremidades das raízes das plantas acaules (de roseta)
Pólen, grãos de pólen Conteúdo das células masculinas da planta
Proteínas (Albumina) Componentes orgânicos azotados; compostos de aminoácidos. Componente imprescendível para a constituição de todos os organismos (o código genético é fundamentalmente composto por aminoácidos). Durante o processo de assimilação dos animais e através da morte de animais e plantas, muitos detritos contendo azoto entram na água. Nos filtros, são transformados em amónia, nitritos e nitratos, através da acção de certas bactérias que decompões o azoto.
Q
Queda de folhas Perda de folhas no início da hibernação. As substâncias de reserva contidas na folha (amidos) são primeiro transportadas para os órgãos de reserva (por exemplo, bolbos, cebolas) e aí armazenadas.
Quelatos Ácidos orgânicos sintéticos cuja função é fazer com o ferro e outros elementos vestigiários sejam absorvidos pelas plantas sem problemas. Os quelatos são utilizados nos adubos das plantas aquáticas como portadores de nutrientes. Se houver falta de chelatoren, há também falta de oxigénio, ferro e elementos vestigiários, que deixam de se dissolver e de estar assim à disposição das plantas.
R
Raiz Órgão de fixação, através do qual a planta se fixa ao solo. Absorve a água e os sais minerais e transporta-os até às partes verdes da planta. Daí retira os produtos assimilados (amidos) e armazena-os. Muitas espécies desenvolvem raízes tuberosas que funcionam como órgãos de reserva.
Rebentos Plantas novas ("filhos") que brotam da extremidade de um estolho (ramificação) da planta-mãe.
Reprodução sexuada Nas plantas com flor, é esta que contém o androceu (órgãos masculinos) e o gineceu (órgãos femininos). O androceu é formado por anteras, onde se situam os grãos de pólen. Situam-se aí as células sexuais masculinas. Os carpelos são formados por estilete e estigma, que contêm as células sexuais femininas. Estas adquirem a forma de um ovário e a sua parte superior, o estigma, possui papilas, onde aderem os grãos de pólen. Se um grão de pólen for levado até ao estigma através de um insecto ou do vento (polinização), desce depois pelo estilete até ao ovário, onde se dá a fecundação do óvulo. Depois, inicia-se o desenvolvimento das sementes, que darão origem às plantas.
Reprodução vegetativa Reprodução a partir de segmentos da planta-mãe, que se desenvolvem espontaneamente (estolhos, plantas adventícias) ou que são obtidos artificialmente (estaca, corte). Através da reprodução vegetativa obtemos novas plantas geneticamente idênticas à planta-mãe.
Respiração Entrada de oxigénio e saída de dióxido de carbono durante a utilização de assimilados no crescimento e nos processos de trocas de substâncias das plantas. A respiração é praticamente o oposto da assimilação, designando-se também por desassimilação.
Rizoma Parte subterrânea, grossa, do caule que emite ramificações nos pontos vegetatativos, originando novas plantas; também emite raízes e folhas nos nós. Para se conseguirem novas plantas através da multiplicação vegetativa, podemos proceder ao corte do rizoma. Cada pedaço dará origem a uma nova planta.
S
Sais Ligas químicas de metais com ácidos. Os mais importantes em aquariofilia são os sais dos metais alcalino-terrosos, os agentes endurecedores.
Sementes Formam-se depois da fecundação dos óvulos, depositados no ovário da planta. Compreendem os embriões e tecidos vegetativos.
Submersas Plantas ou partes de plantas que se encontram debaixo de água.
Z
Zona ramosa Parte central das plantas caulescentes que cria raízes após a plantação e emite ramificações laterais a partir dos gomos.
Referências: A colocar
Última edição por Cláudia Araújo em Dom 12 Dez 2010, 14:56, editado 2 vez(es) |
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