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Raias

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AutorMensagem

kaba
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Recém chegado
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Raias Vide

MensagemAssunto: Raias   Raias EmptySáb 27 Set 2014, 01:00Responder ao tópico

Pessoal, tenho um tanque de 850 litros e queria por nele um casal de raias.
Será que tenho chances de procriação nesse tamanho de tanque?
Fico no Aguardo. Obrigada por opiniões.
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Vera Santos
Vera Santos

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Localização : Estoril, Portugal
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Raias Vide

MensagemAssunto: Re: Raias   Raias EmptySáb 27 Set 2014, 01:27Responder ao tópico

Tópico movido para local adequado.
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sardas
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Raias Vide

MensagemAssunto: Re: Raias   Raias EmptySáb 27 Set 2014, 11:44Responder ao tópico

Boas,nãse trata de teres 850lts...que largura tem o teu aquário?que outras espécies vais manter?
Não é nada fácil pois acho que tens que simular o tempo de chuvas..a areia tem que ser muito fininha,mais que a sde sílica pois correm o risco de se rasgarem por baixo.
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Paulo Dionísio
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Raias Vide

MensagemAssunto: Re: Raias   Raias EmptySáb 27 Set 2014, 15:54Responder ao tópico

Dicas para a aquisição e manutenção de raias de água doce
A manutenção destes animais é praticamente desconhecida no hobbie em Portugal. Isto deve-se a vários motivos, entre os quais, o preço, o tamanho que atingem algumas espécies e a suposta dificuldade de manutenção.
Pretendo com este artigo desmistificar algumas destas crenças e provar que a manutenção destas espécies de água doce não é complicada.


Origem e colecta

A larga maioria das espécies disponíveis no mercado é proveniente da América do Sul, mais concretamente do Amazonas. São animais incompreendidos por provocarem uma imensidão de acidentes devido ao espigão ou espigões venenosos existentes na sua cauda. São capturadas, mutiladas e mortas devido a este facto. Frequentemente pescadores encontram animais destas espécies com a cauda cortada.
Para o hobbie são capturadas com redes e em muitos casos com anzóis. Como é óbvio estes anzóis provocam danos em órgãos internos como na boca, estômago ou guelras. Posteriormente são transportadas directamente para exportadores que se encontram em grandes cidades ou poderão passar ainda por parcas instalações de alguns intermediários. Por isto se pode calcular o que estes e outros animais sofrem até chegarem às nossas casas.


O transporte
Na grande parte dos exportadores são tratadas como todos os outros peixes e alimentadas da mesma forma. No acondicionamento e transporte idem.
Ao chegarem aos nossos importadores já poderão vir muito debilitadas e com parasitas. Deveria ser, neste momento, feita a quarentena e os tratamentos necessários para a desparasitação, bem como ser fornecida a alimentação adequada, a qualidade de água desejada e aquários com dimensões dignas para se refortalecerem e chegarem às lojas nas melhores condições. A loja, após toda esta viagem, será a última etapa antes da chegada ao nosso aquário de casa.
A aquisição


Antes de adquirir uma raia deverão ser tidos em conta os seguintes aspectos:
- Investigação – Pesquisar/ler o mais possível sobre estes animais e nunca adquirir uma raia por impulso. É um animal potencialmente perigoso que pode infligir danos graves devido ao espigão/espigões que possui na cauda. Não esquecer que é um compromisso que pode chegar aos 20 anos.


- O aquário/setup – Deverá ser o adequado para albergar animais que podem variar, dependendo das espécies, dos 35cm a 100cm de diâmetro ou mais. Ou seja, uma grande superfície sem necessitar de muita altura. A iluminação não é exigente. Viverão perfeitamente sob a luz de uma lâmpada fluorescente. O substrato estará dependente do gosto do aquariofilista. Poderá ser de areão ou areia (nunca de sílica) ou pura e simplesmente não ter. O substrato poderá servir como esconderijo. Ter sempre em atenção que não deverá ter pedras ou outros materiais cortantes e que os aquecedores terão que estar protegidos de forma a não haver queimaduras na sua pele suave e sensível.


- Filtragem – Sempre muito superior à capacidade do aquário. No mínimo 5x a capacidade por hora. As raias comem muito e consequentemente produzem uma grande quantidade de detritos. O oxigénio deverá ser abundante e adoram nadar em águas movimentadas.


- Qualidade da água – Nunca deverá ser introduzida num aquário que não esteja ciclado, tal como qualquer outro peixe. Idealmente, uma raia selvagem, deverá ser introduzida numa água com um PH entre os 6.5 e os 7.0. Este tem sido um tema muito debatido tendo-se chegado à conclusão de que suportam qualquer um entre os 6.0 e os 8.5, desde que a adaptação seja muito lenta. O importante será assegurar que não haja flutuações no PH mantendo-o constante, visto que não são nada tolerantes a esse facto. A amónia e nitritos deverão ser mantidos a 0 e os nitratos entre os 5 e 10ppm dependendo muito estes valores do PH existente. Deverão ser realizadas mudanças de água para garantir estes níveis. Temperatura de 25ºC a 28ºC, idealmente. É conveniente considerar que estes são valores meramente indicativos e não obrigatórios, dependendo da sensibilidade do aquariofilista e da espécie mantida.


- Alimentação – Aceitam uma grande variedade de alimentos tais como: Larvas de mosquito, daphnias, camarão, peixe, minhocas, caracóis aquáticos, preparados caseiros, etc. Nalguns casos e após vários dias de jejum, os animais selvagens poderão aceitar granulados.


- Reprodução – A distinção entre os sexos é muito simples. O macho apresenta dois gonopódios (órgão copulador), um de cada lado do local onde a cauda se une ao disco. Com o crescimento, estes vão-se tornando maiores e, em grande parte das espécies, ao fim de 2 anos estão prontos para acasalar. Normalmente as fêmeas são maiores e mais corpulentas que os machos para suportarem as investidas destes no momento do acasalamento. É neste momento que o macho costuma morder o disco da fêmea e por vezes os danos, decorrentes destas cópulas, são grandes. A reprodução destas espécies é relativamente simples bastando espaço, boa qualidade de água e dois exemplares adultos. Os criadores costumam formar trios de 1 macho e 2 fêmeas por aquário para rentabilizarem as reproduções. São espécies vivíparas, ou seja, as crias nascem completamente formadas e as pequenas raias são cópias em miniatura dos progenitores.


- Companheiros – Uma regra básica a considerar é a de que qualquer animal que caiba na boca de uma raia será comido. Para além deste facto, são animais com uma pele sensível e, por esse motivo, a escolha dos companheiros deverá ser criteriosa de forma a não adicionar um peixe agressivo que a possa matar ou infligir danos. É um animal muito activo, caçando no período nocturno, revolvendo constantemente o areão à procura de alimento.


- Compra – Uma raia saudável nunca se nega a uma boa refeição. Partindo deste pressuposto nunca, mas mesmo nunca, compre uma raia que não coma. Tente perceber se está activa, se a cauda é grossa, se os ossos pélvicos não estão à vista (dois ossos triangulares, um de cada lado do local onde a cauda se une ao disco) e se entre os olhos não há nenhuma concavidade. Todos estes são sinais que o poderão alertar para facto de se encontrar perante uma raia saudável ou não.


- Introdução no aquário – As raias são muito sensíveis às mudanças químicas da água. Sendo assim, e após a ter adquirido, faça uma adaptação muito lenta às novas condições. Para tal deverá retirar cerca de 1/3 da água do saco, e muito lentamente (se possível gota a gota), usando uma mangueira ou um tubo de oxigenação, adicione ao saco, água do aquário. Este processo poderá levar mais de 1 hora. Quanto mais lento melhor. Depois de introduzir a raia deverá manter a luz apagada durante uns dias para que o novo habitante se habitue à nova residência.


- A escolha ideal – As espécies normalmente disponíveis no mercado são as Potamotrygon Motoro e Potamotrygon Reticulatus. Destas, a ideal, para quem se inicia na manutenção destes animais, é sem qualquer tipo de dúvida a Motoro. É a mais resistente e tolerante aos parâmetros da água. Há que ponderar um aquário com uma grande superfície pois, alguns exemplares, poderão crescer até a 1m de diâmetro. As Reticulatus poderão ficar apenas pelos 40cm podendo ser um pouco mais sensíveis relativamente à alimentação. Uma raia criada em cativeiro será sempre, mas mesmo sempre, mais fácil de manter que uma selvagem. Depois de adquirir uma raia perceberá que é um animal magnífico, com um comportamento dócil, que lhe virá comer à mão.


- Medicação – É um ponto muito importante e motivo para a mortalidade de muitas raias. Segundo muitos criadores o melhor remédio para uma raia é a prevenção. Isto é, compre uma raia saudável (ver items anteriores dando ênfase à Investigação), forneça-lhe o ambiente correcto e nunca necessitará de usar medicamentos. É muito raro uma raia adoecer estando no ambiente adequado. Se, por algum motivo, detectar sintomas de doença, sal, altas temperaturas (30/31ºC) e escuridão farão milagres.
Se seguir estas regras básicas manterá facilmente qualquer um destes animais por longos e bons anos. O prazer de observar o comportamento de uma raia num aquário é enorme podendo passar horas a vê-la brincar com as correntes, a procurar alimento na areia ou pura a simplesmente a acariciá-la (com os devidos cuidados).

fonte: http://www.fixexotic.com/node/730
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sardas
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MensagemAssunto: Re: Raias   Raias EmptySáb 27 Set 2014, 19:02Responder ao tópico

Exactamente..o Gil é uma referençia quanto a raias no nosso país..Não há ninguem com mais experiençia em Portugal
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MensagemAssunto: Re: Raias   Raias EmptyResponder ao tópico

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